terça-feira, 5 de outubro de 2010
Keynes x Hayek - Economia
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Eike Batista fala sobre empreendedorismo
Questões para revisão - RH
As perguntas e respostas (!) foram formuladas pela professora.
1 - Qual a responsabilidade da área de gestão de pessoas?
É um conjunto de políticas e práticas que visam alinhar as expectativas pessoais com as organizacionais para que se obtenham os melhores resultados.
2 - Quais os objetivos da gestão de pessoas?
Colocar em prática os processos de gestão de pessoas. Elaborar um plano de carreira, contribuir para o melhor desempenho individual para que se aumente a qualidade dentro da organização, atrair, manter os melhores profissionais dentro da organização. Manter a qualidade de vida no trabalho e padrões de seguranças para as pessoas. Alinhar habilidades interpessoais com técnicas, garantir a motivação dos colaboradores.
3 - Diferentes visões da função de RH? [clique aqui]
Clássica – era limitada apenas na área de burocrática (pagamento de salários). Contemporânea – hoje em dia (cuidando mais do colaborador, qualidade de vida e dentro do trabalho).
4 - Fale sobre a evolução da gestão de pessoas no Brasil.
No começo existia um foco apenas na administração pessoal não existia uma qualificação para as pessoas (direitos e deveres legais), depois as pessoas se qualificaram e assim tornaram o mercado mais competitivo, aumentando a qualidade dos colaboradores dentro das organizações.
5 - Como a gestão de pessoas pode ser eficaz e eficiente?
Administrando os recursos humanos para melhor funcionamento da empresa, colocando em prática as políticas de RH (treinar, captar, desenvolver...)
6 - Quais os processos de Gestão de RH?
Agregar Pessoas - (recrutamento e selecionar)
Desenvolver Pessoas - (treinamento, educação)
Aplicar Pessoas - (avaliação de desempenho, análise de cargos)
Recompensar Pessoas - (remuneração e benefícios)
Manter Pessoas - (segurança, remuneração, clima organizacional)
Monitorar Pessoas - (relatórios gerenciais, avaliação de desempenho).
7 - Quais as características da gestão de pessoas?
8 - Fale sobre o modelo de Gestão de Pessoas
Ela é contingencial ou situacional. Vai gerir de acordo com a situação que esta se passando. É uma ação conjunta do staff com os gerentes de linha.
9 - Quais são os principais fatores que interferem nas relações de trabalho e no desempenho de indivíduos e de grupos nas organizações?
Principais fatores são; desigualdade salarial, motivação, conflitos internos, absenteísmo, cultura organizacional.
10 - Por que as pessoas vêm sendo apontadas como fator estratégico para as organizações?
Porque o capital humano não pode ser copiado, não por completo, como pode ser feito com o capital tecnológico. As atribuições e características pessoais são únicas e por isso o capital humano é hoje o maior diferencial para as organizações.
11 - Quais os desafios para as organizações?
Alinhar as expectativas individuais com as organizacionais para atingir os objetivos empresariais, maximizando a motivação dos funcionários, com menor custo possível e maior produção para a organização.
12 - Quais são as funções estratégicas da gestão de pessoas?
Minimizar os conflitos internos em prol da criação de um ambiente saudável, facilitando ainda mais a motivação das pessoas em busca dos resultados e objetivos da empresa.
13 - Quais os 4 papéis de RH?
Parceiro estratégico, especialista administrativo, parceiro dos funcionários e agente de mudanças.
14 - Quais as macrotendências de RH?
Administrar diferenças culturais e projetos sustentáveis. Utilizar ferramentas de motivação e realização para os colaboradores.
15 - Dê uma definição de organograma.
É a representação gráfica da estrutura formal da organização.
16 - Quais as vantagens e limitações do organograma?
Ter uma visão mais clara de toda a estrutura ou da hierarquia da empresa. Porém, deixa definida as relações que devem existir.
17 - Quais as representações gráficas mais utilizadas na organização?
Organograma, fluxograma, cronograma.
18 - Cite 3 tipos de organograma. [clique para ver]
Organograma clássico, organograma de barra, organograma espiral.
19 - Quais as principais atividades da área de administração de pessoal?
Administração de pessoal era a parte legal; admissão, folha de pagamento, férias, 13º salário, recolhimentos, faltas, salários, vale-transportes.
20 - Quais os principais direitos do trabalhador?
Férias, 13º salário, hora extra, periculosidade, insalubridade, adicional noturno, EPI, faltas (casamento, morte de parente, nascimento de filho)
21 - Qual a duração do contrato de experiência?
90 dias
22 - Como deve ser feito o controle de freqüência?
Através de ferramentas e sistemas de registro, feitos ao chegar e ao sair do expediente.
23 - Cite 2 tipos de adicionais e 2 tipos de descontos no contra-cheque do funcionário.
Adicional noturno, insalubridade, periculosidade, hora extra. INSS, Sindicatos, faltas, plano de saúde, transporte.
24 - Fale sobre férias, 13º salário,FGTS,aviso prévio.
Após 1 ano a empresa tem até 11 meses para pagar as férias do funcionário. Primeira parcela até 30/11 e a segunda até 20/12. É uma garantia que o funcionário tem, onde a empresa desconta 8% do salário do empregado e deposita em uma conta para que o mesmo invista em moradias. É a opção que a empresa dá ao funcionário para ele trabalhar por mais 30 dias, se o mesmo recusar ele pagará o valor do salário dele.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Impostos e consequências
"O imposto de renda de pessoa física e suas alíquotas progressivas, o imposto de renda de pessoa jurídica, o imposto sobre heranças e o imposto sobre ganhos de capital são todos pagos com fundos que de outra forma teriam sido poupados e investidos. Todos esses impostos reduzem a demanda das empresas por mão-de-obra - em relação à demanda que haveria sem os impostos — e, consequentemente, reduzem ou os salários ou o volume de emprego que essas empresas podem oferecer, uma vez que os impostos destituem as empresas dos fundos com os quais pagariam esses salários."
"Similarmente, os impostos destituem as empresas dos fundos com os quais comprariam bens de capital. Esse fato, juntamente com a grande despesa governamental com bens de consumo — despesa essa financiada pelo dinheiro dos impostos arrecadados —, faz com que a produção de bens de capital caia em relação à produção de bens de consumo. E isso implica a redução do grau de intensividade de capital do sistema econômico, o que faz diminuir a capacidade de se obter avanços tecnológicos. O imposto de renda de pessoa física e jurídica, bem como o de ganhos de capital, também reduz poderosamente o incentivo para se introduzir novos produtos e aprimorar os métodos de produção. De todas as formas, esses impostos solapam a acumulação de capital e o aumento na produtividade do trabalho, o que trava aumentos salariais e consequentemente o padrão de vida de todos — e não apenas daqueles sobre quem os impostos recaem."
George Reisman, Ph.D. Autor do livro Capitalism: A Treatise on Economics.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Oportunidade
Somente até hoje, dia 28 de setembro de 2010, o site Peixe Urbano está com um desconto de 76% de desconto no Curso Aprenda a Investir na Bolsa de Valores da XP Educação (de R$ 250 por R$ 59)
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segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Consultoria Impecável e Fase de Contrato
Para aplicar uma consultoria de forma impecável, são necessários dois comportamentos específicos. Ser autêntico e completar os requisitos de cada fase antes de iniciar a fase seguinte.
Peter Block afirma em seu livro que Autenticidade é você expressar em palavras o que está sentindo, ou seja, deixar claro quais seus desejos e o que você espera do cliente, de modo a lhe passar comprometimento e facilitar no processo de influência.
O segundo comportamento exige o conhecimento dos requisitos de cada fase do projeto. Só após concluir esses requisitos é que deve se passar para a próxima fase. Esses requisitos são: Contratação, Coleta de dados, Feedback e Implementação.
Contratação:
Na fase de contratação as necessidades do consultor e do cliente devem ser negociadas. Ambos expõem o que desejam e o que têm a oferecer. É a fase onde ambas as partes devem demonstrar as preocupações e os sentimentos conflitantes para que isso não venha a causar uma resistência ou atraso no futuro.
Coleta de dados e diagnóstico:
O consultor deve conhecer os detalhes políticos e saber enfrentar a resistência em compartilhar informações. Essa resistência deve ser identificada e expressa.
Feedback e decisão de agir:
Após obter os dados deve transformá-los em informações e apresentá-los na reunião de feedback e trabalhar as decisões sobre o que fazer. Esse é um momento de ansiedade tanto para o consultor como para o cliente. Essa reunião pode ser a ultima oportunidade do consultor de influenciar a decisão de implementação. Resistências são comuns nesse momento, portanto o consultor não deve encará-las como algo pessoal.
Engajamento e implementação
Nessa fase o consultor deve ser claro sobre o que espera das pessoas, fechando as portas para o cinismo ou a dúvida logo no começo. Opções de escolha devem ser dadas as pessoas envolvidas e deve se prestar atenção ao local e estrutura da sala.
VISÃO GERAL DA FASE DE CONTRATO
A fase de contratação é o momento onde o consultor tem o maior ponto de influência sobre o projeto. Porém, é preciso ter em mente que o consultor e o cliente devem trabalhar juntos, na busca de atingir um nível paralelo de satisfação onde os dois saiam ganhando.
O contrato pode ser feito de forma verbal ou escrita. O contrato escrito não visa à coação, mas à comunicação clara sobre o que se espera do projeto. Deve haver consentimento e satisfação mútuos.
O documento escrito deve ser breve e direto, quase como um diálogo. O propósito é comunicar.
Os seguintes elementos devem estar incluídos em um contrato escrito:
1. Os limites de sua análise
2. Objetivos do projeto
3. Os tipos de informações que você busca
4. Seu papel no projeto
5. O produto que você oferece
6. Que tipo de apoio e envolvimento do cliente você precisa
7. Cronograma
8. Confidencialidade
9. Feedback para você, mais tarde
Para haver um contrato deve haver:
Responsabilidade simétrica: meio a meio para cada lado
Deve ser feito de livre e espontânea vontade
Deve haver uma compensação para ambos os lados
Saber dizer não
O contrato sela um comportamento e não um sentimento
Não peça nem prometa o que não seja possível se obter/dar
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Economia agroexportadora – Ciclo do café
Desde sua colonização até o ano de 1930, o Brasil apresentou uma economia agroexportadora. Ou seja, o bom desempenho da economia dependia da exportação das poucas commodities agrícolas, que com o tempo variou os produtos a serem exportados para o mercado internacional em: ouro, açúcar, café, borracha e outros, formando os ciclos da economia brasileira. Entre esses ciclos o que apresentou maior desenvolvimento foi o ciclo do café.
A economia agroexportadora apresentava uma elevada vulnerabilidade visto que a demanda dependia das oscilações do crescimento mundial. Crises internacionais afetavam diretamente as exportações, criando dificuldades para toda economia brasileira já que todas as atividades dependiam direta ou indiretamente do desempenho do setor exportador cafeeiro.
Como o setor exportador cafeeiro era o setor mais produtivo e de maior dinamismo, existia uma elevada concentração dos recursos naturais e de capital. Essa concentração causava uma elevada desigualdade na distribuição de renda. Desigualdade essa, característica do modelo agroexportador.
O maior problema no sistema agroexportador adotado pelo Brasil era o descompasso entre a base produtiva e a estrutura de consumo, ou seja, a exportação é uma das únicas bases que determinava a renda nacional. Não havia investimentos em bens de consumo ou tecnologia por exemplo; tudo era importado. Deste modo, qualquer problema no balanço de pagamentos (diminuição de exportações ou guerras) poderia ocasionar uma diminuição das importações, afetando diretamente as condições de consumo da população.

Um dos problemas da economia agroexportadora são as oscilações de preço do produto exportado. Quando o preço subia aumentava a lucratividade e parte desse lucro era reinvestido no próprio setor. Porém, esse reinvestimento não aumentou a remuneração dos trabalhadores empregados no setor cafeeiro, mas sim a quantidade de funcionários, já que nessa época (final do séc. XIX) o contingente de trabalhadores aumentou significativamente ocasionado pelo aumento do fluxo imigratório e pelo fim da escravidão. Por outro lado, quando o preço caia, também não havia queda nos salários, mas sim no volume de trabalhadores.
Quando isso acontecia o governo utilizava dois mecanismos muito eficientes a curto prazo, porém, não positivos a longo prazo. Eram eles: A desvalorização cambial e a política de valorização do café.
Desvalorização cambial
O governo desvalorizava o câmbio fazendo com que, mesmo com a queda do preço no mercado internacional, os cafeicultores mantivessem renda (na moeda nacional). Essa medida escondia os sinais que a queda do preço sinalizava, um excesso de oferta, indicando a necessidade de reverter os investimentos. Isso fazia com que houvesse cada vez mais investimentos ao setor causando uma tendência de superprodução de café.
Essa desvalorização cambial era feita por meio da inflação, causando um encarecimento nos produtos importados, prejudicando toda sociedade que, por conta da economia agroexportadora, dependiam das importações.
Política de valorização do café
O governo comprava café para estocar, diminuindo a oferta e estabilizando o preço. Então o estoque era feito no período de safra e liberado no período de entressafra. Assim, durante a safra os preços cairiam menos e durante a entressafra os preços subiriam menos.
Essa política também escondia os sinais de mercado causando tendência à superprodução. Além disso, os preços do café eram sustentados por esta política, incentivando outros países a plantar café, aumentando assim a e concorrência internacional.
Nos últimos anos da República Velha o café era o produto que sustentava a economia brasileira e se encontrava em constante expansão.
Em 1930 a economia mundial entrou em uma das maiores crises da história. Essa crise causou uma enorme baixa no preço do café. O governo novamente interveio fortemente, comprando e estocando café e desvalorizando o câmbio para proteger o setor cafeeiro, principal setor na economia do Brasil! (na época). O setor não conseguiu repor os estoques no mercado sendo obrigado a queimar toneladas de café durante as décadas de 30 e 40.
A crise de 1930 também atingiu em cheio o Brasil. O “fracasso” do modelo agroexportador trouxe à tona a necessidade da industrialização. A industrialização, que já havia iniciado no fim do século XIX, se tornou meta prioritária de investimentos.
Haviam 2 teorias explicando a origem da industrialização nesse período.
A teoria dos choques adversos acreditava que as dificuldades de se importar produtos em determinados períodos (I guerra mundial, recessão de 30) impulsionaram o desenvolvimento da industrialização.
A industrialização induzida por exportações acreditava que nos momentos de expansão da economia cafeeira, consequentemente na expansão da renda, aumentava a demanda por produtos industrializados.