Bem vindos ao Portal ADM

O Portal ADM é um blog direcionado à estudantes de administração, economia, gestão de pessoas, contabilidade e cursos afins. Tem como objetivo facilitar no entendimento e nos estudos sobre assuntos comuns trabalhados no ambiente acadêmico.

A estrutura do blog apresenta em seu conteúdo resumos, fotos, vídeos e oportunidades de estágios e concursos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Impostos e consequências

"O imposto de renda de pessoa física e suas alíquotas progressivas, o imposto de renda de pessoa jurídica, o imposto sobre heranças e o imposto sobre ganhos de capital são todos pagos com fundos que de outra forma teriam sido poupados e investidos. Todos esses impostos reduzem a demanda das empresas por mão-de-obra - em relação à demanda que haveria sem os impostos — e, consequentemente, reduzem ou os salários ou o volume de emprego que essas empresas podem oferecer, uma vez que os impostos destituem as empresas dos fundos com os quais pagariam esses salários."

"Similarmente, os impostos destituem as empresas dos fundos com os quais comprariam bens de capital. Esse fato, juntamente com a grande despesa governamental com bens de consumo — despesa essa financiada pelo dinheiro dos impostos arrecadados —, faz com que a produção de bens de capital caia em relação à produção de bens de consumo. E isso implica a redução do grau de intensividade de capital do sistema econômico, o que faz diminuir a capacidade de se obter avanços tecnológicos. O imposto de renda de pessoa física e jurídica, bem como o de ganhos de capital, também reduz poderosamente o incentivo para se introduzir novos produtos e aprimorar os métodos de produção. De todas as formas, esses impostos solapam a acumulação de capital e o aumento na produtividade do trabalho, o que trava aumentos salariais e consequentemente o padrão de vida de todos — e não apenas daqueles sobre quem os impostos recaem."

George Reisman, Ph.D. Autor do livro Capitalism: A Treatise on Economics.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Oportunidade

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Consultoria Impecável e Fase de Contrato

Para aplicar uma consultoria de forma impecável, são necessários dois comportamentos específicos. Ser autêntico e completar os requisitos de cada fase antes de iniciar a fase seguinte.

Peter Block afirma em seu livro que Autenticidade é você expressar em palavras o que está sentindo, ou seja, deixar claro quais seus desejos e o que você espera do cliente, de modo a lhe passar comprometimento e facilitar no processo de influência.

O segundo comportamento exige o conhecimento dos requisitos de cada fase do projeto. Só após concluir esses requisitos é que deve se passar para a próxima fase. Esses requisitos são: Contratação, Coleta de dados, Feedback e Implementação.

Contratação:

Na fase de contratação as necessidades do consultor e do cliente devem ser negociadas. Ambos expõem o que desejam e o que têm a oferecer. É a fase onde ambas as partes devem demonstrar as preocupações e os sentimentos conflitantes para que isso não venha a causar uma resistência ou atraso no futuro.

Coleta de dados e diagnóstico:

O consultor deve conhecer os detalhes políticos e saber enfrentar a resistência em compartilhar informações. Essa resistência deve ser identificada e expressa.

Feedback e decisão de agir:

Após obter os dados deve transformá-los em informações e apresentá-los na reunião de feedback e trabalhar as decisões sobre o que fazer. Esse é um momento de ansiedade tanto para o consultor como para o cliente. Essa reunião pode ser a ultima oportunidade do consultor de influenciar a decisão de implementação. Resistências são comuns nesse momento, portanto o consultor não deve encará-las como algo pessoal.

Engajamento e implementação

Nessa fase o consultor deve ser claro sobre o que espera das pessoas, fechando as portas para o cinismo ou a dúvida logo no começo. Opções de escolha devem ser dadas as pessoas envolvidas e deve se prestar atenção ao local e estrutura da sala.

VISÃO GERAL DA FASE DE CONTRATO

A fase de contratação é o momento onde o consultor tem o maior ponto de influência sobre o projeto. Porém, é preciso ter em mente que o consultor e o cliente devem trabalhar juntos, na busca de atingir um nível paralelo de satisfação onde os dois saiam ganhando.

O contrato pode ser feito de forma verbal ou escrita. O contrato escrito não visa à coação, mas à comunicação clara sobre o que se espera do projeto. Deve haver consentimento e satisfação mútuos.

O documento escrito deve ser breve e direto, quase como um diálogo. O propósito é comunicar.

Os seguintes elementos devem estar incluídos em um contrato escrito:

1. Os limites de sua análise
2. Objetivos do projeto
3. Os tipos de informações que você busca
4. Seu papel no projeto
5. O produto que você oferece
6. Que tipo de apoio e envolvimento do cliente você precisa
7. Cronograma
8. Confidencialidade
9. Feedback para você, mais tarde

Para haver um contrato deve haver:

Responsabilidade simétrica: meio a meio para cada lado
Deve ser feito de livre e espontânea vontade
Deve haver uma compensação para ambos os lados
Saber dizer não
O contrato sela um comportamento e não um sentimento
Não peça nem prometa o que não seja possível se obter/dar

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Economia agroexportadora – Ciclo do café


Desde sua colonização até o ano de 1930, o Brasil apresentou uma economia agroexportadora. Ou seja, o bom desempenho da economia dependia da exportação das poucas commodities agrícolas, que com o tempo variou os produtos a serem exportados para o mercado internacional em: ouro, açúcar, café, borracha e outros, formando os ciclos da economia brasileira. Entre esses ciclos o que apresentou maior desenvolvimento foi o ciclo do café.

A economia agroexportadora apresentava uma elevada vulnerabilidade visto que a demanda dependia das oscilações do crescimento mundial. Crises internacionais afetavam diretamente as exportações, criando dificuldades para toda economia brasileira já que todas as atividades dependiam direta ou indiretamente do desempenho do setor exportador cafeeiro.

Como o setor exportador cafeeiro era o setor mais produtivo e de maior dinamismo, existia uma elevada concentração dos recursos naturais e de capital. Essa concentração causava uma elevada desigualdade na distribuição de renda. Desigualdade essa, característica do modelo agroexportador.

O maior problema no sistema agroexportador adotado pelo Brasil era o descompasso entre a base produtiva e a estrutura de consumo, ou seja, a exportação é uma das únicas bases que determinava a renda nacional. Não havia investimentos em bens de consumo ou tecnologia por exemplo; tudo era importado. Deste modo, qualquer problema no balanço de pagamentos (diminuição de exportações ou guerras) poderia ocasionar uma diminuição das importações, afetando diretamente as condições de consumo da população.




Um dos problemas da economia agroexportadora são as oscilações de preço do produto exportado. Quando o preço subia aumentava a lucratividade e parte desse lucro era reinvestido no próprio setor. Porém, esse reinvestimento não aumentou a remuneração dos trabalhadores empregados no setor cafeeiro, mas sim a quantidade de funcionários, já que nessa época (final do séc. XIX) o contingente de trabalhadores aumentou significativamente ocasionado pelo aumento do fluxo imigratório e pelo fim da escravidão. Por outro lado, quando o preço caia, também não havia queda nos salários, mas sim no volume de trabalhadores.

Quando isso acontecia o governo utilizava dois mecanismos muito eficientes a curto prazo, porém, não positivos a longo prazo. Eram eles: A desvalorização cambial e a política de valorização do café.

Desvalorização cambial

O governo desvalorizava o câmbio fazendo com que, mesmo com a queda do preço no mercado internacional, os cafeicultores mantivessem renda (na moeda nacional). Essa medida escondia os sinais que a queda do preço sinalizava, um excesso de oferta, indicando a necessidade de reverter os investimentos. Isso fazia com que houvesse cada vez mais investimentos ao setor causando uma tendência de superprodução de café.

Essa desvalorização cambial era feita por meio da inflação, causando um encarecimento nos produtos importados, prejudicando toda sociedade que, por conta da economia agroexportadora, dependiam das importações.

Política de valorização do café

O governo comprava café para estocar, diminuindo a oferta e estabilizando o preço. Então o estoque era feito no período de safra e liberado no período de entressafra. Assim, durante a safra os preços cairiam menos e durante a entressafra os preços subiriam menos.

Essa política também escondia os sinais de mercado causando tendência à superprodução. Além disso, os preços do café eram sustentados por esta política, incentivando outros países a plantar café, aumentando assim a e concorrência internacional.

Nos últimos anos da República Velha o café era o produto que sustentava a economia brasileira e se encontrava em constante expansão.

Em 1930 a economia mundial entrou em uma das maiores crises da história. Essa crise causou uma enorme baixa no preço do café. O governo novamente interveio fortemente, comprando e estocando café e desvalorizando o câmbio para proteger o setor cafeeiro, principal setor na economia do Brasil! (na época). O setor não conseguiu repor os estoques no mercado sendo obrigado a queimar toneladas de café durante as décadas de 30 e 40.

A crise de 1930 também atingiu em cheio o Brasil. O “fracasso” do modelo agroexportador trouxe à tona a necessidade da industrialização. A industrialização, que já havia iniciado no fim do século XIX, se tornou meta prioritária de investimentos.

Haviam 2 teorias explicando a origem da industrialização nesse período.

A teoria dos choques adversos acreditava que as dificuldades de se importar produtos em determinados períodos (I guerra mundial, recessão de 30) impulsionaram o desenvolvimento da industrialização.

A industrialização induzida por exportações acreditava que nos momentos de expansão da economia cafeeira, consequentemente na expansão da renda, aumentava a demanda por produtos industrializados.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sistema Toyota de Produção - Toyotismo

A partir da década de 70, o [Fordismo] entra em declínio por conta dos desejos dos clientes que passam a exigir qualidade e variedade nos produtos. Paralelo a isso, o Sistema Toyota de Produção (Toyotismo) começa a crescer no Japão e a partir da década de 80, ser adotado como modelo de produção em empresas de todo o mundo.

O Toyotismo se originou na fábrica da Toyota, no Japão, logo após a II Guerra Mundial. O Japão não podia utilizar a linha de produção trabalhada por FORD, por ser um páis com poucas fontes de matérias-primas, pequeno mercado consumidor e capital e mão-de-obra escassos. Por isso, passou-se a fabricar lotes (pequenas quantidades de numerosos modelos de produtos) para o mercado externo, a fim de gerar divisas para a obtenção de matérias-primas e de alimentos.

O Sistema Toyota é também denominado como “Sistema de Produção Enxuta”, pois tem como fundamento principal evitar perdas comuns ocorridas durante o processo de produção. São 7 as principais perdas:

Superprodução

É a perda mais danosa e mais difícil de ser eliminada. Causada pela produção excessiva e pela produção antecipada que ocasiona em estoques.

Perda por espera

É quando um produto fica estacionado à espera de um sinal verde para prosseguir para a próxima etapa. Pode se localizar no processo, no lote ou no operador.

Perda por transporte

Em média ocupa 45% do tempo total de fabricação, por isso deve ser dada atenção especial. Dá-se principalmente numa boa organização de layout que diminua movimentação de materiais. Ex.: Esteiras, braços mecânicos.

Perda no processamento

Etapas dispensáveis que poderiam ser eliminadas ou problemas no desempenho de etapas.

Perda por estoque

Estoque de matéria-prima, estoque entre etapas de produção e estoque de produto acabado. Ocasiona gastos com espaço físico e com manutenção.

Perda por movimentação

Movimentos desnecessários realizados pelos operadores

Perda por fabricação de produtos defeituosos

Produtos com defeitos que não satisfaçam aos requisitos de uso.


Para atender às expectativas dos clientes, ao invés de se produzir 50 carros pretos, como na linha de montagem, produziam-se 5 lotes de 10 carros com detalhes, cores e modelos diferentes. Os trabalhadores são multifuncionais.

O Sistema Toyota busca a absoluta eliminação de desperdícios, tendo como base de sustentação o Just-in-Time e a Autonomação.


Os 2 pilares do Toyotismo: Just-in-time e Autonomação


Just-in-Time (JIT)

É o principal pilar do Toyotismo. Determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Por isso, a matéria-prima ou produto só chega ao local na hora exata em que for ser utilizado.

Está relacionado com o conceito de Produção por Demanda, onde primeiramente se vende o produto, para só depois comprar a matéria-prima e produzir ou montar o produto.

É inegável que um sistema como o Just-In-Time reduz os custos através da eliminação de perdas, garantindo um fluxo contínuo de produção. Na aplicação do Just-In-Time o estoque de matérias-primas é mínimo. Esse número baixo de estoques gera vulnerabilidade em eventuais problemas. Por isso, é necessário que os fornecedores sejam treinados, capacitados e selecionados cuidadosamente, assegurando assim, a qualidade e confiabilidade do fornecimento.

Autonomação (Jidoka)

Taiichi Ohno, principal engenheiro da Toyota Motor Company, percebeu que para aumentar a eficiência na linha de fabricação, era necessário diminuir o número de funcionários. A partir disso, Ohno procurou organizar o layout das máquinas de modo que cada trabalhador pudesse operar 3 ou 4 máquinas, aumentando a eficiência de produção de 2 a 3 vezes.

Para implementação desse layout, as máquinas deviam estar preparadas para detectar anormalidades e paralisar a produção instantaneamente.

A idéia central é impedir a geração e propagação de defeitos. Quando a máquina se auto interrompe ou o operador a interrompe, o problema torna-se visível ao próprio operador e a seus colegas, que irão identificar a causa e eliminá-la evitando a reincidência e reduzindo as paradas.




Além desses 2 pilares, foram desenvolvidas diversas técnicas simples mas extremamente eficientes para proporcionar os resultados esperados. Entre essas técnicas destacam-se o Kanban e o Poka-yoke que abordaremos em posts futuros.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Trabalho Mecanizado



Podemos ver nesse vídeo um exemplo de trabalho mecanizado, característico da linha de montagem, onde o trabalhador executa atividades repetitivas. O trabalhador fica altamente especializado na única função que exerce. Esse fato foi criticado por Charles Chaplin no filme “Tempos Modernos”.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Dia do Administrador

Nove de Setembro é o dia do administrador, pois nessa data foi assinada a lei nº 4769, dia 9 de setembro de 1965, que criou a profissão do administrador.

Parabéns, administradores e estudantes de administração!








Administração já é hoje a profissão mais freqüente deste país, com 18% dos formandos. Antes, nossos gênios escolhiam medicina, direito e engenharia. Agora escolhem medicina, administração e direito, nessa ordem.

Há dez anos tínhamos apenas 200.000 administradores, e só 5% das empresas contavam com um profissional para tocá-las. O resto era dirigido por “empresários” que aprendiam administração no tapa. Por isso, até hoje 50% das empresas brasileiras quebram nos dois primeiros anos e metade de nosso capital inicial vira pó.”

Stephen Kanitz